Zico é entrevistado por Danilo Gentili

Ídolo por onde passou, Zico bate um papo sobre futebol com Danilo Gentili nesta terça (09). Tendo vencido a Libertadores de 81 com o Flamengo, responde se o gol dessa final foi o mais marcante. “Foi, por diversas circunstâncias. A falta é um dos gols que eu mais gosto e é aquele momento em que todo mundo para, para ficar olhando. Se você está em movimento, às vezes tem algum distraído. Fazer um gol de falta, em uma final e liquidar o título, que até aquele momento era o mais importante da história do Flamengo”. Ele diz que o referido gol tem história e explica: “não sei se foi no primeiro ou no segundo jogo que eu tinha batido uma falta e vi que o goleiro saiu bem antes. Então torci muito para que tivesse uma falta nesse jogo, porque eu ia bater no canto dele, já sabia e aconteceu”. 

Falando de manter a calma diante de provocações em campo, recorda: “quando o Carpegiani chegou no Flamengo – já era com uma certa experiência – foi muito importante porque ele virou para mim um dia e falou ‘você vai ser o cara mais visado, vão procurar fazer tudo para te desarmar, vão tentar fazer qualquer coisa para que você perca o pensamento no jogo, que você possa revidar. Não fica com o negócio de ser ‘macho’, ‘homem’, se o cara te cuspir aqui você dá o outro lado para ele cuspir, mas continua fazendo gol nele’”.  

Zico relata um episódio inusitada em que o adversário tentou tirar sua concentração e conta: “nós estávamos jogando a final da Libertadores, primeiro jogo no Maracanã, fui bater a falta e quando eu abaixei para botar a bola, tinha um ponta esquerda que estava atrás, ele me deu uma ‘dedada’. Dei aquela trancada, olhei para trás, lembrei do Carpegiani. Olhei para ele, um cara bom, que jogava pra caramba, e falei ‘quando acabar o jogo, você me dá seu telefone’. Se eu dou-lhe uma porrada eu vou ser expulso, prejudicar o time, era tudo que ele queria”. Mas revela o que o desestabiliza: “meu ponto fraco sempre foi segurar a camisa. Eu tinha horror, pavor”. 

Relembrando perrengues que passou jogando pela América do Sul, diz: “com a Seleção Brasileira, na eliminatória da Copa do Mundo de 86, quebraram nosso ônibus inteiro lá no Paraguai. O pessoal pegava urina e jogava no pessoal do banco de reservas. Selvageria brava, campo ruim”. Conhecido por ser muito bom de bola parada, afirma: “no meu canal do YouTube fazia muitos desafios. (A habilidade) Não envelhece, só melhora. Você já sabe as manhas todas do chute”. O convidado fala ainda do livro que narra a história de seus 804 gols, “A História de Todos os Gols de Zico”, e responde qual seu gol mais ‘feio’: “eu tenho gol até de bunda. Contra o Botafogo, o Adílio chutou errado, a bola saiu, eu estava de costas, virei para tentar sair, ela bateu e foi lá do outro lado“.

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