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A voz de Celso Freitas é sinônimo de notícia, sucesso e credibilidade. Nas últimas cinco décadas, a história do Brasil e do mundo foi narrada por ele, uma das figuras mais emblemáticas do telejornalismo nacional. Nesta quinta-feira (9), o jornalista participa do The Noite e relembra momentos marcantes da carreira, histórias de bastidor e reflexões sobre as transformações na forma de fazer notícia.
Com 55 anos de carreira, Celso começou no rádio e construiu uma trajetória que o tornaria um dos nomes mais respeitados da televisão brasileira. “Comecei na minha terra natal, Criciúma, em Santa Catarina, de uma forma inusitada. Era um garoto de 16 anos e não tinha intenção de trabalhar em rádio. Queria ser piloto de avião, mas nunca cheguei a fazer o curso. De repente, fui convidado por um primo rico do meu pai, que tinha uma emissora de rádio, para fazer um teste. Aí abandonei o Colégio Marista, gostei da coisa e fiquei pelo resto da vida”, recorda.
Depois de décadas à frente de grandes telejornais e projetos pioneiros, o jornalista anunciou recentemente uma pausa para viver um “ano sabático”.
Ao longo da carreira, suas passagens por Globo e Record simbolizaram credibilidade e inovação, ajudando a fortalecer o jornalismo e abrir espaço para novas gerações de profissionais. “Me sinto realizado. Parei de trabalhar no jornalismo diário por cansaço. Mas o que construí até aqui me dá muito orgulho”, afirma.
Celso viveu momentos decisivos do noticiário brasileiro: da tragédia do Césio 137 à morte de Ayrton Senna, passando pelo estado de saúde do presidente Tancredo Neves.
“(A morte do Senna) foi muito chocante, porque ele tinha um apelo muito grande junto à população. Era um herói. Todos vibravam e esperavam ouvir a música da vitória, quando ele empunhava a bandeira com orgulho. De repente, a gente o perde. Foi um momento marcante”, relembra.
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