O caso Patrícia de Paiva Reis, acusada no início do ano de ter internado a mãe, Dona Maria Aparecida contra sua vontade em clínica de Petrópolis começa a sofrer reviravolta, o caso tem como advogados o Criminalista Dr. Luiz Mantovani e o familiarista Dr. Vinicius Ferreira. A defesa de Patrícia sustenta que a prisão preventiva da moça, hoje com 35 anos e grávida de oito meses não é apenas ilegal como também fere os tratados de direitos humanos e pactos internacionais à medida que nega ao nascituro o direito constitucional de um desenvolvimento saudável, o que é impossível no sistema prisional carioca onde Patrícia vem sofrendo com infecção urinária sem atendimento por parte do Estado, Mantovani alega que a grávida vem sendo exposta a comida estragada e já teve perda de líquido e sangue recentemente por conta da infecção, a defesa afirma que se o nascituro vier à óbito a culpa será da Justiça do Estado que vem negando tratamento humanitário ao caso. Os advogados pediram ao juízo a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar com base na proteção integral da gravidez e pediram que Patrícia aguardasse audiência usando tornozeleira e propuseram entregar a justiça o passaporte da mesma. Ainda segundo a defesa, a manutenção da prisão de Patrícia é completamente contrária a norma constitucional e sobretudo é um ataque direto ao ser humano em formação que já conta com oito meses de gestação. Aquiles é o nome escolhido por Patrícia, esperando que o nome do herói grego atraia melhor destino para seu bebê que antes mesmo de nascer, luta pela vida dentro do cárcere.
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